Miguel Ângelo/Record
— Foi um trabalho em que tive muita satisfação em realizar pelo conjunto da obra. Foi um prazer pela forma como foi feito, como o Alexandre Avancini conduziu a realização, trazendo uma estética nova com as câmeras ArriAlexas, pela equipe preciosa e muito competente – e nisso englobo não só os atores, mas todo mundo da técnica até, obviamente, a Vivian de Oliveira. Ela conseguiu dar um retrato bonito e profundo para a história. É uma satisfação profissional ter a possibilidade de contar uma história bonita, emocionante, profunda e, ao mesmo tempo, poder contar com toda a equipe que foi fundamental. Fazer parte desse conjunto foi muito gratificante.
O último capítulo da história vai ao ar hoje, logo após o Jornal da Record, e não poderíamos deixar de perguntar a Paes Leme sobre sua cena favorita. O eterno José, mais do que escolher uma predileta, nos conta que uma cena o marcou tanto, que é a melhor de seus 22 anos de carreira.
— A cena que mais me marcou foi a que, na minha opinião, é a grande cena de José. É quando ele faz se revela para os irmãos e se liberta do esconderijo de governador em que ele vive. Ele se liberta do passado e consegue se realizar o que tanto quis na vida, que era reencontrar e perdoar os irmãos. Foi muito forte. Foi uma cena de umas 10 páginas e parte dela é com o discurso de Judá, que é o irmão que se assemelha bastante com José. Eles têm uma cumplicidade muito grande. O Vitor Hugo fez a cena muito bem. Eu arrisco dizer que foi a melhor cena que eu fiz em 22 anos de carreira. Foi a mais forte com certeza.
Fonte: José do Egito/R7
0 comentários: