Ângelo Paes Leme em cena como José ao lado de Taumaturgo Ferreira. Foto: Michel Angelo/Record
Nas próximas semanas, uma passagem de tempo de dez anos vai mexer ainda mais com as emoções da trama de José do Egito. E Ângelo Paes Leme, responsável por viver o protagonista na segunda fase, está preparado.
Sempre muito calmo na fala e profundo em suas pontuações, Ângelo contou ao R7 que acompanhou a história na primeira parte, que teve Ricky Tavares no papel principal. O processo foi importante para Ângelo visualizar a transformação que construiu para José adulto durante as gravações.
— Eu aguardei ansiosamente a separação de José da família, sequência que começou com a cena do buraco. Aquele é o momento em que ele vai se tornar um solitário, um excluído da própria terra. E daí a história ganha novas proporções. Ao mesmo tempo em que José ganha o mundo sozinho, ele morre para renascer diferente. Isso cria uma nova história que vai se passar no Egito e abre espaço para o desenvolvimento dos dramas dentro da família de cada irmão.
Sufocados com a verdade não dita, os irmãos responsáveis por causar tanto sofrimento ao pai, Jacó (Celso Frateschi), não revelando o que de fato aconteceu com seu filho preferido, vão padecer cada uma a sua maneira. José também vai carregar o trauma para o resto da vida, de acordo com Ângelo.
— É um renascimento de José. Metaforicamente, José “morreu” quando foi jogado no buraco pelos irmãos. Depois, ele vai parar no Egito como escravo. Ele deixa de exercer o papel na família e vai passar a ser um homem sozinho. E ele tem sua própria ascensão com quedas repentinas, com reveses, mas, ao mesmo tempo, vai fortalecendo cada vez mais sua fé. Ele começa a entender o que passou e o que pode acontecer, e acredita cada vez mais em um sentido maior para tudo aquilo.
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Fonte: José do Egito/R7
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